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quarta-feira, 27 de julho de 2011

21 semanas e 1 dia

Essa é a contagem gestacional de hoje e pela primeira vez fui agredida internamente com chutezinhos e soquinhos (kkkkkkkkkk). A cada movimento eu soltava uma gargalhada fatal e a minha mãe com a mãozona na minha barriga sentindo tudo junto comigo. Parecia até que tava rolando um balé aqui dentro de tanta pirueta que o bebê deu, tava bem agitadinho. Agora acho que já voltou a dormir, nenhuma movimentação suspeita. Tava doida pra sentir isso, ele já mexia antes(eu já sentia antes) mas, com "chutes e socos" é bem diferente e legal. Mesmo eu o chacoalhando todo com as minhas risadas ele não parava. Saber que tem um bebê aqui dentro é uma coisa, sentí-lo é outra, muito legal e parece que a gente tá realmente se comunicando, é como se ele quisesse me mostrar, me fazer sentir que ele está aqui dentro mesmo.



Um dos principais desejos de todas as grávidas é saber o que o bebê sente quando está no útero materno. O extraordinário progresso da medicina fetal nos últimos anos, com a utilização em larga escala da ultrassonografia tridimensional, tem possibilitado conhecer um pouco mais sobre o comportamento do feto. Como a imagem gerada é atualizada três ou quatro vezes por segundo, os movimentos, as expressões faciais e o humor do bebê podem ser claramente mostrados à mãe, ao pai, aos parentes e amigos. Sabemos que os bebês chupam o dedo polegar (ou o cordão umbilical) desde os 3 meses e que dormem 90% do tempo, alternando episódios de sono profundo (30%) com sono ativo (60%), no qual os olhos se movem e os batimentos cardíacos se aceleram. Nos 10% de tempo restante, o bebê fica acordado, movendo os olhos, se espreguiçando. Reage com expressão de felicidade à voz dos pais e à música suave, especialmente corais e piano, que tem padrões similares à fala humana. Com cerca de 7 meses (32a semana), é possível identificar o sono REM, associado ao sonho. Talvez o bebê sonhe com o que faz durante o dia – mover pés e mãos, ouvir sons e compartilhar experiências emocionais com a mãe. É curioso vê-lo bocejar, colocar a língua para fora como se estivesse provando o gosto do líquido amniótico, cujo sabor pode variar em função do que a mãe tenha comido ou bebido. Às vezes o bebê tem expressões de choro ou descontentamento, claramente aborrecido. Acredita-se que o feto sinta dor a partir da 24a semana.
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI66265-15543,00.html