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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Sandra de sá - bye bye tristeza

domingo, 27 de outubro de 2013

Pedaço de passado

Aquele sorriso bobo ficou para trás
As noites sem compromisso não existem mais
Sorrindo quando é preciso e possível
Por vezes sonhando
Mas pouco dormindo

A crença nas pessoas ficou pra trás
Uma amizade por esquina, não mais
Hoje prefiro os fiéis companheiros
Amigos de luta, de bar
Amigos de sol e de luar

Amores voláteis ficaram para trás
Descomplicados e despreocupados não cabem mais
Coração duro, às vezes frio
Ás vezes carente
Um pouco menino

Aquela paixão, sim, deixei para trás
Maravilhosa e devastadora, não há mais
Somos quase estranhos, estrangeiros
Piratas à deriva
Solitários na vida

Aquela menina não! Não ficou para trás
Só não protagoniza mais
É figurante de si mesma
Generosa, saiu de cena
Lembrada nesse poema

sábado, 19 de outubro de 2013

Sobre meninos e suas realidades

Há uns dias atrás eu me peguei fazendo uma reflexão sobre dois acontecimentos que foram notícias dos jornais e inicialmente nada tinham em comum.
O primeiro e chocante fato se dá em 5 de agosto, em São Paulo, quando o menino Marcelo de 13 anos mata a tiros mãe, pai, avó e tia-avó e por fim a si mesmo. 
O segundo e não menos chocante - pelo menos para mim - se trata de um menino de aproximadamente 8 anos que desceu por várias vezes em uma brincadeira um viaduto de uma via movimentada do Rio de Janeiro, no dia de 20 de setembro.
O primeiro garoto tem nome, um sobrenome já bem divulgado, não entrarei nos detalhes do caso mas, tem endereço, sabe-se muito sobre a família, a vida, os gostos, os amigos, logicamente faz parte do processo de investigação do caso, mas fez-se até mesmo uma análise psicológica deste menino (morto). A mídia e a polícia querem entender o que realmente aconteceu. Como esse menino conseguiu realizar esses assassinatos? O que pensava Marcelo? Como vivia Marcelo? Como era sua relação com os pais?
A sociedade se divide entre acreditar nessa história e cogitar que existe um algo mais ainda desconhecido. O que choca é fato de ser um menino que vivia com mãe e pai que possuíam empregos estáveis, uma casa segura, um bom colégio, acompanhamento médico e outras coisas que permeiam essa fase da vida, ser o responsável por tamanha tragédia.
Reparem agora que o segundo garoto não tem nome, pelo menos não nos veículos de notícia nos quais eu pesquisei. Sim, existem leis que preservam a identidade de menores. Não, não encontrei nem mesmo as iniciais. Um dos sites em que pesquisei sequer tem certeza da idade do garoto, assim como reescrevi parágrafos acima. 
O que nós sabemos sobre esse menino? Encontrei a matéria principal e duas matérias relacionadas. A primeira relata que esse garoto e sua família - mãe e irmãos - ocupam um prédio abandonado junto com outras famílias e que o menino já foi encaminhado para o conselho tutelar anteriormente. A segunda relata uma ação judicial que objetiva a desocupação desse prédio que corre risco de desabamento, detalhe é que dentro deste lugar corre um esgoto e as paredes estão completamente tomadas por infiltrações e mofo.
Da mãe, não sabemos o nome, nem o rosto. Endereço? Não, pois ele não mora, ele ocupa. Como vive o menino? O que pensa o menino? O que come?
Estas perguntas ninguém fez. Nem a mídia, nem a polícia, nem a sociedade, nem os motoristas que se incomodaram com a presença do menino no viaduto.
Porque o menino tomou tal atitude? Para esta eu tenho a resposta. Porque ele achava legal.
Sobre Marcelo ficamos todos perplexos ao ver um menino que tinha "tudo" agir dessa maneira, expressando tanta violência. Queremos entender.
Sobre o menino (sem nome), queremos ajudá-lo? Queremos entender porque sua família vive da maneira que vive?
Se daqui a aproximadamente cinco anos, quando ele estiver com aproximadamente treze anos, ele será capaz de matar, de roubar? Se for, nós tentaremos entender o que o levou a tanto? Ou não questionaremos por ser mais um garoto de família pobre que teve uma infância carente e cujo destino não poderia ser outro? Será que ainda estará vivo? Ou acabará com sua vida aos poucos perdendo para o crack? O que podemos esperar para a vida desta criança?
Exagero meu? 
Quantos garotos sem nome não vemos todos os dias, nas ruas, calçadas e viadutos brincando de viver, de matar e de morrer?
A realidade desse menino é algo banal, não nos incomoda.
Poderiam ser histórias iguais, eles poderiam ser amigos, vizinhos, mas é a realidade social que os distancia e principalmente os diferencia, que coloca um em evidência para que o outro continue invisível.

sábado, 7 de setembro de 2013

O swing de Paula Lima


Gente, essa música tem um swing que  domina o corpo. Vem também!


  

Repense seu preconceito

Ontem lendo a matéria sobre o assaltante de ônibus em Volta Redonda no nosso querido jornal Diário do Vale, o redator ao falar do sujeito, o descreve como negro com idade entre 20 e 30 anos. Na hora eu ri. Afinal, quantos negros nessa faixa etária existem só em Volta Redonda? Essa descrição é suficiente para identificar um assaltante? Ou por se tratar de um negro não precisa de mais nada? Erro, ignorância, despreparo da pessoa que escreveu a matéria ou apenas mais um caso em que as pessoas usam seu preconceito enraizado e nem pensam no que falam? Tô dizendo isso, pois esse foi só mais um detalhe depois de algumas conversas ao longo do dia.
Acontece que estou "ligeiramente" cansada de ver como as pessoas disseminam seus preconceitos com naturalidade, muitas vezes acreditando que não tem preconceito, o que elas não sabem ou não entendem que esses conceitos são tão antigos e fortes nessa sociedade civilizada que nós vivemos que passam por gerações como algo normal.
"Eu não tenho preconceito."
Não tem, mas quando quiser me ofender vai falar da cor da minha pele, da textura do meu cabelo, da minha boca ou do meu nariz.
Fazer piadas sobre a escravidão não é legal, porque a escravidão não foi engraçada!
Acha que preto=pobre=favelado=bandido, sempre no sentido pejorativo.
Quando eu uso uma roupa preta eu não estou pelada, assim como um branco quando usa uma roupa branca também não está.
Pare de pensar que preto só escuta pagode/funk/rap e que são músicas ruins por terem saído das periferias.
Pare de dizer que somos "gente da cor"! Eu ainda não conheci um ser humano transparente.
Enquanto existir um ignorante para rir desse tipo de coisa, sempre haverá um preconceituoso para falar.
Não me ame. Apenas respeite a cor da minha pele, a minha crença, a minha orientação sexual, o meu peso, a minha profissão, a minha condição financeira...respeite!

domingo, 18 de agosto de 2013

Mart'nália Pretinhosidade




Sim!
Você sabe de mim
Quando eu não tô afim
Quando eu só quero brincar
Não! Sim!
Mesmo que eu diga não
Você não me desdiz
Mas me chama atenção...
Vamos lavar
Toda a roupa suja
E mergulhar de cabeça
Nos armários da ilusão
Riscos vem à tona
E eu pareço um otário
Como você que é uma pedra
Em meu caminho...
Minha pedra preciosa
Minha preciosidade
Minha preciosa idade
Minha presa
Minha fé silenciosa
Meu atalho, meu destino
Minha pretinhosidade
Minha festa!...
Sim!Você sabe de mim
Quando eu não tô afim
Quando eu só quero brincar
Mas! Sim!
Mesmo que eu diga não
Você não me desdiz
Mas me chama atenção...
Vamos lavar
Toda a roupa suja
E mergulhar de cabeça
Nos armários da ilusão
Riscos vem à tona
E eu pareço um otário
Como você que é uma pedra
Em meu caminho...
Minha pedra preciosa
Minha preciosidade
Minha preciosa idade
Minha presa
Minha fé silenciosa
Meu atalho, meu destino
Minha pretinhosidade
Minha festa!
Minha flecha!
Eh!Minha seta!
Minha flecha!

sábado, 6 de julho de 2013

India.Arie - I Am Not My Hair ft. Akon







 




   

See I can kind of recall a lil ways back
Small tryin to ball always been black
And my hair I tried it all I even went flat
Had a gummy curled on top and all that crap (o oh)
Just tryin to be appreciated
Nappy headed brothers never had no ladies
Never hit the barber shop real quick
Had a mini lil twist and it drove her crazy (crazy)
Then I couldnt get no job
Cuz corporate wouldn't hire no dreadlocks
Then I thought about my dogs on the block
Kinda understand why they chose to steal and rob
Was it the hair that got me this far?
All these girls these cribs these cars?
I hate to say it but it seem so flawed
Success didnt come til I cut it all off
Little girl with the press and curl
Age eight I got a Jheri curl
Thirteen and I got a relaxer
I was a source of so much laughter
At fifteen when it all broke off
Eighteen and I went all natural
February two thousand and two
I went on and did
What I had to do
Because it was time to change my life
To become the women that I am inside
Ninety-seven dreadlocks all gone
I looked in the mirror
For the first time and saw that HEY,
I am not my hair
I am not this skin
I am not your expectations no no
I am not my hair
I am not this skin
I am a soul that lives within
Good hair means curls and waves
Bad hair means you look like a slave
At the turn of the century
It's time for us to redefine who we be
You can shave it off
Like a South African beauty
Or get in on lock
Like Bob Marley
You can rock it straight
Like Oprah Winfrey
If it's not what's on your head
It's what's underneath and say HEY,
Who cares if you don't like that
With nothin to lose postin with the wave cap
And the cops want to harass because I got waves
Ain't see nothin like that in all my days (o oh)
And you gotta change all this feelings
They be judging one another by their appearance
Yes India, i feel ya girl
Now go 'head talk to the rest of the world because,
(Whoa, whoa, whoa)
Does the way I wear my hair make me a better person?
(Whoa, whoa, whoa)
Does the way I wear my hair make me a better friend? Oooh
(Whoa, whoa, whoa)
Does the way I wear my hair determine my integrity?
(Whoa, whoa, whoa)
I am expressing my creativity,
(Whoa, whoa, whoa)
Breast Cancer and Chemotherapy
Took away her crown and glory
She promised God if she was to survive
She would enjoy everyday of her life ooh
On national television
Her diamond eyes are sparkling
Bald headed like a full moon shining
Singing out to the whole wide world like HEY,

Minhas nêga

Vou começar a publicar as músicas que eu mais gosto das minhas cantoras negras....

Então vamos aos trabalhos!

domingo, 7 de abril de 2013

Aos navegantes...

Aviso que nem tudo é sorriso,
nem todo sorriso é felicidade,
nem todo riso é feliz,
nem toda boca diz a verdade,
nem todo lábio diz.

Aviso que nem toda lágrima cai,
nem toda gota é pranto,
tristeza talvez, nem tanto.
Nem todo pranto é só ruim
por vezes necessário, sim.

Aviso que as vezes há alguém
dentro das palavras que só prefere o silêncio,
alguém que só prefere o só, 
um ser que só conjuga o si
um ser que só deseja ser

Aviso à solidão que sempre haverá lugar
mesmo na alegria,
seja qual for o dia,
mesmo em meio a multidão
ou quando em paz estiver o coração.


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Sagatiba eterna busca de um valor mais puro



Eterna Busca

Seu Jorge

Minha aventura é a Sagatiba, minha aventura é a Sagatiba
Saga quer dizer em busca
Tiba quer dizer eterno
Sagatiba eterna busca do valor mais puro
Da pureza dos olhos de quando se ama... alguém
Do calor, da beleza, do sonho puro
Da delicadeza, do lábio que beija, da leveza das mãos que te fazem carinho
Do atleta que veste, que sua a camisa
De uma mão que segura, outra mão que precisa
De uma vela que acende pra reza da noite
De uma gentileza bonita que se faz aqui e ali
Nessa vida pro bem
Nessa vida pro bem