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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Dorme filhinho, dorme
Imagine as estrelas a brilhar
Ouve o vento soprando a noite
Gato miando no telhado
O anjo do sono vem ninar

terça-feira, 22 de setembro de 2015

BEIJO-TE ABRAÇO

Abraço-te então
Como quem beijar-te ia
Dois braços sejam lábios
Corpo inteiro seja língua
Nos olhos fechados
Três segundos - um infinito
Dois mundo
Uma dança
Na cumplicidade do toque
A mão que conhece o couro
Bate sem ferir o tambor
Que canta...
Sob o quarto crescente
Te fiz meu
Sem que tu soubesses
Sendo tua
Como um dia irás descobrir
Que sempre fui

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Palavras de brisa-sonho

Escrevi poesia na nuvem
rabisquei com os dedos
Uma brisa suave
levou meus versos
como um balançar de asas
Segui aqueles restos de nuvem,
as meias-palavras
e os rabiscos pingados
Caminhei por toda a areia
daquela praia vazia
Marquei pegadas em zigue-zague...
O mar que não era calmo
me olhava com poder
Quebrava as ondas nas pedras
como trilha sonora
Eis que no alto azul
bailaram pipas de todas as cores
E com o branco dos meus versos-nuvem
formaram um balé arco-íris
Enquanto o sol se despedia nas montanhas de lá
Meus versinhos se alinhavam no horizonte de cá
Novamente eu vi minha poesia-nuvem,
como um pote de ouro no fim do arco-íris,
numa moldura de brisa-sonho.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

A MENINA DA BONECA

A menina da boneca
Tem sempre uma companheira
Uma amiga fiel
Pra qualquer brincadeira

A boneca da menina
É filha, é princesa
E mesmo sem realeza
Dá motivos para amar

A menina da boneca
Sonhou o ano inteiro
E ganhou o seu presente
Em dezessete de janeiro

A boneca da menina
Não consegue imaginar
Que no mundo há crianças
Lhe esperando pra brincar

A menina da boneca
Ri um riso mais feliz
Pois é o sorriso da criança
Que ilumina a infância

Versinhos pra Lua

Lua linda cintilante
Brilha bailarina bela
Do céu,
Seu palco estrelado
Fez um fã apaixonado
Que te namora da janela
Lua senhora da noite
Paz na minha escuridão
Espero pelo suspiro do sol
Vejo dormir o girassol
E te encontro na imensidão