Pobres das palavras
Que não traduzem
Sentimentos, não produzem
Pobres dos sorrisos
Que enfeitam os rostos, em disfarce
Em farsa, as faces
Pobres dos olhos
Que não veem além
Das matizes da lente, na fronte
Pobre do corpo
Que não acolhe a alma, só
E volta à terra, ao pó
Pobres dos mortais
Querem ser deuses por amar
E os deuses querendo morrer de amor
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