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quinta-feira, 26 de abril de 2012

...neste ciclo sem fim...

A gente comemora o fim de um ciclo???Não? Nem quando faz aniversário??? Não sei o fim é motivo pra comemorar, mas com certeza um momento para refletir, sobre tudo que aconteceu nesse um ano e tudo aquilo que deveria ter acontecido. Por que é tão difícil se distanciar...das pessoas, das histórias, das lembranças. Quando começa a nos fazer mal deveria começar a ser esquecido, mas é claro que a vida não nos permitiria tal facilidade. Eu não consigo esquecer, não consigo me afastar e muito pior que isso...é que eu não posso, não tenho essa alternativa. Eu procuro respostas e ainda faço perguntas, eu busco uma lógica e um equilíbrio, só não sei se isso tudo está em mim mesma.
Um ano e está tudo muito bagunçado, quando já deveria estar em ordem.

terça-feira, 10 de abril de 2012

O amor bom é facinho


De: IVAN MARTINS

Há conversas que nunca terminam e dúvidas que jamais desaparecem. Sobre a melhor maneira de iniciar uma relação, por exemplo. Muita gente acredita que aquilo que se ganha com facilidade se perde do mesmo jeito. Acham que as relações que exigem esforço têm mais valor. Mulheres difíceis de conquistar, homens difíceis de manter, namoros que dão trabalho - esses tendem a ser mais importantes e duradouros. Mas será verdade?

Eu suspeito que não.

Acho que somos ensinados a subestimar quem gosta de nós. Se a garota na mesa ao lado sorri em nossa direção, começamos a reparar nos seus defeitos. Se a pessoa fosse realmente bacana não me daria bola assim de graça. Se ela não resiste aos meus escassos encantos é uma mulher fácil – e mulheres fáceis não valem nada, certo? O nome disso, damas e cavalheiros, é baixa auto-estima: não entro em clube que me queira como sócio. É engraçado, mas dói.

Também somos educados para o sacrifício. Aquilo que ganhamos sem suor não tem valor. Somos uma sociedade de lutadores, não somos? Temos de nos esforçar para obter recompensas. As coisas que realmente valem a pena são obtidas à duras penas. E por aí vai. De tanto ouvir essa conversa - na escola, no esporte, no escritório - levamos seus pressupostos para a vida afetiva. Acabamos acreditando que também no terreno do afeto deveríamos ser capazes de lutar, sofrer e triunfar. Precisamos de conquistas épicas para contar no jantar de domingo. Se for fácil demais, não vale. Amor assim não tem graça, diz um amigo meu. Será mesmo?

Minha experiência sugere o contrário.

Desde a adolescência, e no transcorrer da vida adulta, todas as mulheres importantes me caíram do céu. A moça que vomitou no meu pé na festa do centro acadêmico e me levou para dormir na sala da casa dela. Casamos. A garota de olhos tristes que eu conheci na porta do cinema e meia hora depois tomava o meu sorvete. Quase casamos? A mulher cujo nome eu perguntei na lanchonete do trabalho e 24 horas depois me chamou para uma festa. A menina do interior que resolveu dançar comigo num impulso. Nenhuma delas foi seduzida, conquistada ou convencida a gostar de mim. Elas tomaram a iniciativa – ou retribuíram sem hesitar a atenção que eu dei a elas.

Toda vez que eu insisti com quem não estava interessada deu errado. Toda vez que tentei escalar o muro da indiferença foi inútil. Ou descobri que do outro lado não havia nada. Na minha experiência, amor é um território em que coragem e a iniciativa são premiadas, mas empenho, persistência e determinação nunca trouxeram resultado.

Relato essa experiência para discutir uma questão que me parece da maior gravidade: o quanto deveríamos insistir em obter a atenção de uma pessoa que não parece retribuir os nossos sentimos?

Quem está emocionalmente disponível lida com esse tipo de dilema o tempo todo. Você conhece a figura, acha bacana, liga uns dias depois e ela não atende e nem liga de volta. O que fazer? Você sai com a pessoa, acha ela o máximo, tenta um segundo encontro e ela reluta em marcar a data. Como proceder a partir daí? Você começou uma relação, está se apaixonando, mas a outra parte, um belo dia, deixa de retornar seus telefonemas. O que se faz? Você está apaixonado ou apaixonada, levou um pé na bunda e mal consegue respirar. É o caso de tentar reconquistar ou seria melhor proteger-se e ajudar o sentimento a morrer?

Todas essas situações conduzem à mesma escolha: insistir ou desistir?

Quem acha que o amor é um campo de batalha geralmente opta pela insistência. Quem acha que ele é uma ocorrência espontânea tende a escolher a desistência (embora isso pareça feio). Na prática, como não temos 100% de certeza sobre as coisas, e como não nos controlamos 100%, oscilamos entre uma e outra posição, ao sabor das circunstâncias e do tamanho do envolvimento. Mas a maioria de nós, mesmo de forma inconsciente, traça um limite para o quanto se empenhar (ou rastejar) num caso desses. Quem não tem limites sofre além da conta – e frequentemente faz papel de bobo, com resultados pífios.

Uma das minhas teorias favoritas é que mesmo que a pessoa ceda a um assédio longo e custoso a relação estará envenenada. Pela simples razão de que ninguém é esnobado por muito tempo ou de forma muito ostensiva sem desenvolver ressentimentos. E ressentimentos não se dissipam. Eles ficam e cobram um preço. Cedo ou tarde a conta chega. E o tipo de personalidade que insiste demais numa conquista pode estar movida por motivos errados: o interesse é pela pessoa ou pela dificuldade? É um caso de amor ou de amor próprio?

Ser amado de graça, por outro lado, não tem preço. É a homenagem mais bacana que uma pessoa pode nos fazer. Você está ali, na vida (no trabalho, na balada, nas férias, no churrasco, na casa do amigo) e a pessoa simplesmente gosta de você. Ou você se aproxima com uma conversa fiada e ela recebe esse gesto de braços abertos. O que pode ser melhor do que isso? O que pode ser melhor do que ser gostado por aquilo que se é – sem truques, sem jogos de sedução, sem premeditações? Neste momento eu não consigo me lembrar de nada.

Texto retirado de  - http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI244764-15230,00.html

domingo, 1 de abril de 2012

4 meses vem aí...ole ole olá

O bebê está prestes a completar mais um mês de vida e como sempre é um motivo de comemoração, afinal, é uma surpresa a cada dia...acho muito legal mães que blogam sobre ser mães, mas o baby não me disponibiliza tanto tempo assim, o que não me impede de conseguir dar uma tecladinha eventualmente...
Ele é incrível! Há quase dois meses ele descobriu que pode brincar na banheira, começou aos poucos esticando as perninhas, olhando o pezinho e agora ele joga litros de água para fora da banheira, me dá um banho e ainda ri da minha cara. Ele já aprendeu a segurar algumas coisas, principalmente os dedos alheios e levá-los á boca, sem falar no tigrezinho-mordedor que mamãe deu pra ele e que sofre sendo muito apertado e babado. Pitoco ri muito, gosta de brincadeiras com adrenalina e que mamãe gaste todo seu repertório de sons estranhos. De vez em quando ele começa a falar sozinho aqueles sonzinhos que só ele mesmo sabe o que significam...a mamãe dele fica toda boba acha tudo lindo, morrrre de orgulho com os elogios dos conhecidos e (muitos) desconhecidos também. No mais, a saúde anda perfeita Graças a Deus e as mamadas muito boas...
Tô meio sem texto hoje então encerro por aqui.