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domingo, 8 de novembro de 2015


Não pedirei desculpas pela marca de minhas unhas em suas costas. Não é preciso perdoar um corpo que lhe deu prazer. Guarde-as como memória efêmera do gozo infinito de trinta segundos. 
Gozo. Suor, prazer e dor.
Não perdoarei suas mãos por limitarem meu corpo aos seus movimentos, embalados pelo nosso som, uníssono. Grave, agudo, grave, dentro, fora...Silêncio! Só os olhos se falam.
Suspirei e inspirei seu cheiro. Entorpeci. Envolvida pelas nuances de algo que não era amor (cenas inomináveis), me rendi e ganhei o jogo.

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